Com início de vigência em 1º de julho de 2025, o novo contrato prevê investimento de R$ 145,7 milhões por ano. O Hospital Geral é referência em especialidades de média e alta complexidade e, segundo o governo, a mudança representa um avanço na regionalização da saúde e na melhoria do o da população a serviços especializados.
“É uma medida focada em eficiência, que vai facilitar a gestão e, o mais importante, melhorar o atendimento dos cuiabanos e mato-grossenses”, afirmou o governador Mauro Mendes durante a cerimônia.
A iniciativa faz parte da estratégia do Estado de assumir a gestão de contratos com hospitais de alta complexidade que antes eram firmados pelos municípios. Em 2024, o governo já havia assumido a gestão do Hospital de Câncer, também em Cuiabá, com aumento na oferta de serviços.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, o novo contrato substitui a gestão anterior feita pela Prefeitura de Cuiabá. “O Hospital Geral é altamente resolutivo. Agora, com o Estado à frente, haverá ampliação significativa da assistência, com investimento adicional de mais de R$ 65 milhões por ano”, disse.
Entre as principais mudanças, o hospital ará a ofertar 203 leitos SUS, incluindo 44 leitos de UTI e UCI, além de serviços como diálise, hemodiálise pediátrica, cintilografia e exames genéticos. Serão também disponibilizadas 11 especialidades, entre elas cirurgia cardiovascular, neurocirurgia, gestação de alto risco e histocompatibilidade para transplantes.
A diretora do hospital, Flávia Galindo, destacou o impacto da parceria: “Não celebramos apenas um contrato, mas o fortalecimento de um compromisso com uma saúde mais justa, eficiente e humana”.
O promotor de Justiça Milton Mattos também ressaltou que a é resultado de uma recomendação feita pelo Ministério Público há cerca de um ano, buscando mais estabilidade e regularidade nos rees financeiros, que antes eram alvo de atrasos.
O evento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas a senadora Margareth Buzetti, deputados estaduais, membros do Ministério Público e representantes da Secretaria de Estado da Casa Civil.
Fonte: leiagora