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Famílias de Cuiabá Lidam com Aumento de Dívidas, mas Conseguem Manter Contas em Dia 3j3b5l

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Em maio de 2025, o número de famílias endividadas em Cuiabá subiu para 85,4% do total, o que representa 178,1 mil lares com algum tipo de dívida (como cartão de crédito, empréstimos ou contas a pagar). Os dados são de uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Apesar desse aumento nas dívidas, o levantamento mostra um lado positivo: as famílias estão conseguindo pagar suas contas em dia. A taxa de inadimplência, ou seja, de pessoas com pagamentos atrasados, teve uma leve queda para 21,1% em maio, comparado a 21,7% em abril.

Para José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT, isso mostra que, mesmo com mais dívidas, as famílias de Cuiabá estão com controle financeiro.

“O aumento mensal no endividamento, junto à queda no número de inadimplentes, demonstra a capacidade das famílias cuiabanas de consumir a prazo e, ainda assim, manter suas contas em dia”, explica. Ele destaca que isso ajuda a “movimentar o comércio e os serviços locais”, o que é essencial para a economia da capital.

Como as dívidas se dividem e o papel dos juros

A pesquisa revela que a maioria das famílias (71,2%) usa entre 11% e 50% da sua renda mensal para pagar dívidas. Apenas 8% estão com mais da metade do orçamento comprometido.

O cartão de crédito é, de longe, o principal tipo de dívida, presente em 82,1% dos casos. Em seguida, vêm os carnês (23,5%). Financiamentos de bens mais caros, como veículos (4,6%) e imóveis (3,7%), tiveram uma queda em sua participação em relação ao ano ado.

Wenceslau Júnior atribui essa diminuição nos financiamentos de longo prazo aos juros altos. “É importante observar como os financiamentos de bens como casas e carros vêm diminuindo, o que evidencia a taxa básica de juros influencia o comportamento de consumo das famílias”, comenta. Segundo ele, os consumidores preferem não se comprometer com dívidas longas devido aos altos custos.

Entre os que estão com as contas atrasadas (os inadimplentes), 4,3% disseram não ter condições de pagar. O tempo médio de atraso é de 55 dias, e a maioria (33,1%) já está com as dívidas atrasadas há mais de 90 dias.

 

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Fonte: unicanews

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