A nova banana foi desenvolvida pela empresa britânica Tropic Biosciences, e teve o seu DNA alterado por meio da técnica CRISPR, uma das mais utilizadas em engenharia genética.
A Tropic diz ter desativado os genes responsáveis pela produção da enzima polifenol oxidase, que faz a banana ir ficando marrom logo depois de aberta.
É um processo similar ao que acontece com as maçãs, e já foi alvo de uma modificação genética: em 2017, a empresa canadense Okanagan Specialty Fruits criou uma maçã, batizada de Arctic, que foi alterada para produzir menos polifenol oxidase (por isso, ela não fica marrom após ser cortada).
Segundo a Tropic, a nova banana continua perfeita, sem mudar de cor ou perder o frescor, 12h após ser aberta. Também é mais resistente a impactos durante o transporte, que causam manchas pretas nas bananas tradicionais (e acabam levando ao descarte delas).
A empresa afirma que sua banana não recebeu DNA de outras espécies – portanto, não é transgênica. A Tropic diz que já obteve permissão das autoridades regulatórias de Filipinas, Colômbia, Honduras, EUA e Canadá para cultivar a nova banana, que ela pretende começar a vender até o final do ano.
Fonte: abril